NATAL SEDIA FÓRUM PARA DEBATER O FORRÓ COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO BRASIL

NATAL SEDIA FÓRUM PARA DEBATER O FORRÓ COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO BRASIL

Coordenadora do Fórum Nacional do Forró e presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste (ACBN), a produtora cultural paraibana Joana Alves foi uma das responsáveis por liderar o momento que culminou com o registro da candidatura do Forró a Patrimônio cultural Imaterial do Brasil, realizado em maio deste ano, com a entrega da carta do Fórum Nacional do Forró de Raiz ao Ministério da Cultura. Ela estará em Natal nesta quarta-feira (26) para se reunir com o secretário de Cultura de Natal, Dácio Galvão e com o departamento de patrimônio da Prefeitura do Natal, para definir a programação da etapa local do Fórum do forró de Raiz, que será em Natal no dia 13 de novembro, no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão.

Após a aprovação do Cordel como Patrimônio Imaterial, o movimento em prol do forró tem como objetivo é debater o tema e dar suporte ao processo de pesquisa, em análise do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan). O fórum conta com a parceria do Museu do Vaqueiro, e terá entre os debatedores os pesquisadores Marcos Lopes, Luís Assunção, Gutemberg Costa e Joana Alves.

Como funciona

O registro da candidatura a patrimônio imaterial é analisado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, e depende ainda de um processo que inclui pesquisas e análises sociais e antropológicas.

De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Hermano Queiroz, a política de salvaguarda feita pelo Ministério Cultura, por meio do instituto, tem sido reconhecida pelos organismos internacionais como uma das mais exitosas do mundo. “É necessário ressaltar que esse reconhecimento não significa o simples recebimento de uma titulação ou um selo. O registro desse bem cultural tem, sobretudo, impacto social. Um patrimônio imaterial deve ter um forte componente social, por esta razão, a mobilização precisa vir diretamente de grupos sociais”, afirmou em maio deste ano, durante a inscrição da candidatura.

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